Metalúrgicos de São Leopoldo integram atividade no Dia Nacional de Paralisação e Manifestações

Teve chuva, sol e muita luta na sexta-feira, 29, Dia Nacional de Paralisação e Manifestações rumo à Greve Geral contra a terceirização, as Medidas Provisórias 664 e 665, o ajuste fiscal e em defesa dos direitos e da democracia. Marcando mais uma etapa na luta contra a retirada de direitos, as centrais sindicais promoveram, desde a madrugada, inúmeras atividades que reuniram mais de 10 mil pessoas.
 
Desde às 6h, dirigentes do Sindicato de São Leopoldo e Região junto com o Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas paralisaram a AGCO, MWM International e Midea Carrier. Com a chegada dos trabalhadores, a partir das 7h, lideranças sindicais bloquearam a Avenida Guilherme Schell em ambos os sentidos para a realização de uma assembleia que buscou conscientizar a classe trabalhadora sobre as consequências do projeto de lei 4330, que visa a terceirização, além de também abordar o início da campanha salarial da categoria.
 
O presidente do STIMMMESL, Valmir Lodi, criticou o projeto da terceirização e chamou a atenção para o atual congresso conservador, eleito com o dinheiro dos empresários, que hoje querem a todo custo aprovar a precarização dos trabalhadores. Lodi também falou da campanha salarial de São Leopoldo, que se aproxima de sua data base (1º de julho) e espera que não aconteça como nas demais bases de 1º de maio que ainda não apresenta negociações por parte da mesa patronal: “Esta crise é inventada pelos patrões, mas o Rio Grande do Sul não vai se entregar, pois aqui tem sindicatos de luta.”
 
O ato contou com o apoio de diversas lideranças políticas, como os vereadores Ivo Fioretti, Emílio Neto e Nestor Schwertner; o deputado estadual, Nelsinho Metalúrgico e a secretária municipal de desenvolvimento social, Maria Eunice, além da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS), da Federação dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul (FTMRS), representada pelo Milton Viário, e da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM), representada pelo secretário de Política Sindical, Loricardo de Oliveira.
 
Após, os metalúrgicos participaram da marcha que partiu da praça Pinheiro Machado, na Av. Farrapos, em Porto Alegre. No encerramento da atividade, na praça da Matriz, as centrais lembraram que essa é mais uma etapa na construção de uma greve geral, caso o governo e as demais forças políticas, como o Congresso Nacional, não sinalize uma mudança de rumos.
 
 Por: STIMMMESL

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

um × cinco =