Temer e patrões querem que você trabalhe mesmo em licença médica

Em reunião na sexta (8), golpe contra trabalhadores começou a ganhar forma: jornada de 12 horas diárias, privilegiar quem se formou no exterior e fazer trabalhador doente ir para a fábrica

 

Acabar com os direitos trabalhistas é uma das prioridades do governo golpista de Michel Temer. Afinal, esse sempre foi um dos principais motivos do golpe: dizimar direitos para atender os interesses da elite empresarial. E é contra a consumação desse golpe no Senado que a classe trabalhadora deve lutar!

 

Isso sempre foi denunciado pela CUT, pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), as federações e os sindicatos dos metalúrgicos.

 

Se você ainda desconfiava do que as suas entidades de classe alertavam, a reunião do golpista Temer com 100 empresários de grandes corporações no último dia 8 não deixou dúvidas.

 

No encontro, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, disse a Temer que o empresariado está ansioso por mudanças na legislação trabalhistas e reivindicam mudanças duras na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e na Previdência Social. Confira alguns assuntos discutidos:

 

• O golpista Temer propôs aos patrões que deem preferência a brasileiros que se formaram no Exterior na hora de contratar;

 

• O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, quer flexibilizar a jornada, propondo 80 horas por semana, ou 12 horas diárias (depois a CNI desmentiu, dizendo que propôs, na verdade, 60 horas semanais);

 

• O golpista Temer anunciou que vai revisar todas as aposentadorias por invalidez e os auxílios-doença dos trabalhadores que estão afastados por licença médica;

 

• E o presidente da CNI aproveitou para sugerir que quem está em licença médica poderia ir para as empresas e trabalhar meio período, “para não ficar deprimido em casa”. Temer adorou a ideia!

 

Vale lembrar que o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Benjamin Steinbruch, já havia proposto acabar com o horário de almoço dos trabalhadores.

 

Vale lembrar também que a equipe econômica do governo golpista está querendo igualar a idade de aposentadoria para homens e mulheres aos 75 anos, quer acabar com o Sistema Único de Saúde (SUS), acabar com os recursos para a educação pública e com os programas sociais.

 

Quer fazer com que o Brasil e seu povo voltem à condição de escravos do grande capital financeiro internacional, golpeando a democracia, o mandato da presidenta eleita com 54 milhões de votos, os programas sociais e os direitos e conquistas da classe trabalhadora e seus filhos.

 

Ou seja, todo aquilo que a CUT, a CNM/CUT e suas entidades denunciavam está se concretizando agora: o golpe é contra você, trabalhador; é contra você, trabalhadora!

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT

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