Metalúrgicos da CUT debatem estratégias de luta para eleições 2018

Em encontro dos Coletivos de Mulheres, Formação, Igualdade Racial, Saúde, LGBT e Juventude da CNM foram discutidas ações contra ataque aos direitos dos trabalhadores e à democracia

 

Teve início na terça-feira (08) o encontro dos Coletivos de Mulheres, Formação, Igualdade Racial, Saúde, LGBT e Juventude da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT).  A atividade acontece no Centro de Formação Sagrada Família, em São Paulo.

 

Participa do encontro um grupo de 40 pessoas composto por representantes das federações e sindicatos de bases estaduais dos metalúrgicos da CUT. Amanhã cada coletivo se reunirá separadamente para definir um plano de ação específico sobre seu tema.

 

No primeiro dia do encontro, Monica Valente, Secretária de Relações Internacionais do Partido dos Trabalhadores, fez uma análise de conjuntura da política brasileira e as estratégias do PT para as eleições 2018.  “Lula é um projeto político e deixou um legado para o povo político. Lula é nosso plano A, B, C, D. Ele é o nosso candidato e não tem outra opção. Lula livre, Lula inocente, Lula presidente!”, afirmou.

 

Monica também destacou a solidariedade internacional de entidades sindicais, movimento popular e partidos de esquerda no mundo todo. “As manifestações por Lula Livre ganharam o mundo no 1º de Maio. Em diversas cidades, como Nova York, Cidade do México, Berlim, Paris, se manifestam contra a prisão política do maior líder popular do Brasil”, contou. “Como a grande mídia brasileira é totalmente partidarizada, é fundamental que possamos divulgar no exterior a verdade sobre essa perseguição política que são os processos judiciais movidos contra o Lula, e assim furar o bloqueio da grande mídia brasileira”, completou.

 

O presidente da CNM/CUT, Paulo Cayres, também reafirmou o compromisso dos metalúrgicos de todo o país com o ex-presidente Lula. “Temos que insistir na democracia que lutamos por tanto tempo para conquistar. Neste mês, teremos diversas atividades fora do país e iremos denunciar a prisão política de Lula. Os trabalhadores em algumas empresas estão criando comitês de base pela liberdade do nosso companheiro e isso demonstra quem realmente o povo quer para ser presidente do nosso país”, assinalou.

 

Campanha de Sindicalização

Ainda durante o encontro foram discutidas a sustentação financeira das entidades sindicais e a campanha de sindicalização, produzida pela Confederação.

 

Com o slogan “Se Você Acha Que o Sindicato Pode Fazer Mais, Faça Com a Gente – Sindicalize-se”, a campanha – que é conduzida local e regionalmente  – tem o objetivo de fortalecer as entidades sindicais neste momento de retirada de direitos.

 

O material pode completo pode ser baixado por AQUI. Além das peças que podem ser utilizadas por todos os sindicatos, a campanha de sindicalização também pode ser personalizada por cada entidade com algumas ideias de abordagem.

 

A campanha foi construída a partir de diversas reuniões em sindicatos cutisas e na reunião da direção executiva da Confederação, realizada em Salvador. “Esta campanha, juntamente com as campanhas contra a Reforma da Previdência e Trabalhista, vai fortalecer a luta de sindicatos e federações. Por isso, a ideia de construir em conjunto um conceito que atingisse todas as entidades”, disse o secretário geral da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT

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