Mais de 70% acham que governo tem responsabilidade por inflação e desemprego
Para 75% dos brasileiros o governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) tem responsabilidade pelo aumento da inflação, que acumula alta de 9,68% nos últimos 12 meses. Outros 71% consideram que o governo tem responsabilidade na alta do desemprego, que afeta 14,4 milhões de pessoas no país. E, para 69% a situação econômica do país piorou, segundo recortes da pesquisa Datafolha, publicados no jornal Folha de S. Paulo, nesta segunda-feira (20).
Inflação x governo Bolsonaro
. 41% dos entrevistados afirmaram que o governo Bolsonaro tem muita responsabilidade sobre a alta da inflação;
. 34% consideram que o governo Bolsonaro tem um pouco de responsabilidade;
. 23% dizem que não há nenhuma responsabilidade e 2% não souberam ou não quiseram responder.
A responsabilização é maior entre pessoas com ensino superior (84%), com renda superior a dez mínimos (81%) e assalariados registrados (82%).
Desemprego x governo Bolsonaro
. 39% dizem que o governo tem muita responsabilidade pelo desemprego;
. 32% um pouco de responsabilidade,
. 27% dizem que não há nenhuma responsabilidade e 2% não souberam ou não quiseram responder.
A economia piorou com Bolsonaro
. 69% dos brasileiros disseram que a economia pioru;
. 20% afirmaram ter havido melhora;
. 11% disseram observar a situação estagnada, isto, é, “ficou como estava”.
A avaliação mais negativa da economia brasileira foi feita pelas mulheres (74%); e pessoas na faixa etária dos 16 aos 44 anos (70%).
Perguntados sobre a expectativa para os próximos meses, 39% dos entrevistados afirmaram que a economia brasileira vai piorar, enquanto 28% afirmam que vai ela melhorar. Já 30% disseram acreditar que ela permaneceria como está.
Nem os fieis apoiadores do governo têm opinião majoritariamente a favor da economia, como em relação a outros temas: para 36%, a economia piorou; para 31%, melhorou; e, para 32%, ficou como estava.
Metodologia
A pesquisa entrevistou presencialmente 3.667 brasileiros em 190 municípios entre os dias 13 a 15 de setembro.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Fonte: CUT Nacional