Salário mínimo: Dilma honra compromisso com a classe trabalhadora

A Política de Valorização do Salário Mínimo, conquista da CUT e das demais centrais sindicais, foi prorrogada até 2019

A presidenta Dilma Rousseff cumpriu o compromisso firmado com o movimento sindical e enviou ao Congresso Nacional (CN), nesta terça-feira, 24, a Medida Provisória (MP) que estende a política de reajuste do salário mínimo pelos próximos 4 anos. Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a manutenção dessa política é fundamental para manter o poder de compra dos/as trabalhadores/as e, assim, contribuir para manter o aquecimento do mercado interno, o que é decisivo para o desenvolvimento do Brasil.

No discurso que fez durante a cerimônia de assinatura da MP, a presidenta, além de reafirmar seu compromisso com a classe trabalhadora, reconheceu que as ações de crescimento da economia se dão em função da valorização do emprego e do salário. A MP, que passa a vigorar com força de Lei, só foi enviada ao Congresso depois de uma negociação com senadores e deputados da base aliada.

Dilma lembrou, ainda, na cerimonia, que centrais sindicais foram fundamentais para a criação desta política. “Foram todas as centrais que construíram essa política, e isso resulta também numa outra característica importante que deve ser o patamar do qual nós sempre vamos partir: o reconhecimento de que os movimentos sociais, as centrais e todos os movimentos que representam a parte organizada da população brasileira são muito importantes quando se trata de políticas sociais.”

A politica de valorização

Em 2004, as Centrais Sindicais, por meio de movimento unitário, lançaram a Campanha pela Valorização do Salário Mínimo. Foram realizadas três marchas conjuntas em Brasília com o objetivo de pressionar e, ao mesmo tempo, fortalecer a opinião dos poderes Executivo e Legislativo sobre a importância social e econômica da proposta de valorização do Salário Mínimo. Como resultado dessas marchas, o Salário Mínimo, em maio de 2005, passou de R$ 260,00 para R$ 300,00; em abril de 2006, foi elevado para R$ 350,00; em abril de 2007, corrigido para R$ 380,00; já́ em março de 2008, subiu para R$ 415,00; em fevereiro de 2009, foi fixado em R$ 465,00; em janeiro de 2010, passou a R$ 510,00, resultando em aumento real de 6,02%. Em janeiro de 2011, passou a R$ 545; em 2012, R$ 622; em 2013, R$ 678; em 2014, R$ 724; e, em 2015, R$ 788.

Fonte: CUT Nacional

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