Cesta básica de Porto Alegre recua 0,66% em janeiro e passa a custar R$ 502,98
Em janeiro, a cesta básica de Porto Alegre calculada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) registrou queda de 0,66%, passando de R$ 506,30 em dezembro de 2019, para os atuais R$ 502,98.
Porto Alegre foi a terceira capital com a cesta básica mais cara entre as 17 cidades pesquisadas pelo Dieese. Em primeiro lugar ficou São Paulo (R$ 517,51), seguido do Rio de Janeiro (R$ 507,13). O valor subiu em 11 capitais e caiu em seis. Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 368,69) e Salvador (R$ 376,49).
Dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais, três ficaram mais baratos em Porto Alegre: o tomate (-10,49%), a batata (-6,82%) e a carne (-0,83%). Já oito itens subiram de preço: a banana (5,93%), o óleo de soja (5,72%), o arroz (4,61%), a farinha de trigo (3,25%), o açúcar (2,92%), o feijão (2,78%), o café (1,69%) e a manteiga (1,21%). O leite (0,00%) e o pão (0,00%) não registraram variação de preço.
Nos últimos 12 meses, a cesta básica teve alta de 13,89%.Um total de 11 produtos ficaram mais caros: a carne (26,61%), a banana (18,97%), o óleo de soja (13,24%), o arroz (11,32%), a manteiga (8,98%), o tomate (5,54%), o açúcar (4,22%), a farinha de trigo (2,42%), o leite (1,41%), a batata (0,96%) e o pão (0,78%). Por outro lado, dois itens ficaram mais baratos: o café (-6,73%) e o feijão (-2,46%).
Em janeiro, a cesta básica representou 52,62% do salário mínimo líquido contra 55,14% em dezembro de 2019 e 48,10% em janeiro de 2019.
Salário mínimo necessário deveria ser R$ 4.347,61
Com base na cesta básica mais cara e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em janeiro, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 4.347,61 ou 4,18 vezes o mínimo nacional já reajustado de R$ 1.039,00. Em 1º de fevereiro, o mínimo passou a R$ 1.045,00.
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Fonte: CUT-RS com Dieese