Para CUT-RS, “tarifaço” de 94% do governo Temer no Trensurb sacrifica trabalhadores e população

De uma tacada só, o governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB), através do Ministério das Cidades e do Planejamento, aumentou a tarifa do Trensurb em 94%. O valor do bilhete irá passar, a partir do dia 3 de fevereiro, dos atuais R$ 1,70 para R$ 3,30. Esta é mais uma medida do golpista Temer, que penaliza sobretudo os trabalhadores, que dependem do transporte para irem trabalhar, além da população em geral.

 

Enquanto isso, o reajuste para o salário mínimo em janeiro foi de apenas 1,81%, elevando o valor para R$ 954, o que representa um tremendo retrocesso, colocando-o no mesmo patamar de três anos atrás (2015), quando valia em termos reais R$ 953,47. Foi o menor aumento nos últimos 20 anos.

 

Um dos fatores que contribuiu para o “tarifaço” foi a Lei Orçamentária, aprovada pelo Congresso Nacional, prevendo que o Trensurb terá apenas metade dos recursos de custeio que seriam necessários para 2018.

 

Mais um reajuste abusivo nos serviços essenciais à população

Para o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, a medida evidencia a face nefasta deste governo corrupto, que governa para as elites e atira a conta nas costas dos trabalhadores. Ele lembra que o trem metropolitano é um meio de transporte utilizado principalmente por trabalhadores, estudantes, donas de casa e aposentados, ou seja, exatamente os setores que no geral são assalariados e para os quais o transporte represente um alto custo no orçamento.

 

“Mais uma vez, estamos vendo um governo incapaz, cujo projeto de país é o de penalizar o trabalhador, os aposentados, ou seja, a população em geral, com arrocho salarial e com o reajuste abusivo de serviços essenciais à população, como é o caso do transporte público. Enquanto isso, beneficia o capital e os banqueiros e usa dinheiro público para comprar deputados e aprovar suas medidas perversas”, lembrou.

 

Nespolo ressalta, ainda, que a CUT-RS estará organizando uma reação junto com os movimentos sociais, não só em relação aos “tarifaços” – referindo-se ao trem, luz, gasolina e gás de cozinha-, mas também contra a política de arrocho salarial, contra as reformas trabalhista e da Previdência, contra a precarização do trabalho e tantas outras medidas tomadas por um governo totalmente descomprometido com o Brasil e com os brasileiros.

 

Mobilização contra reforma da Previdência

O presidente da CUT-RS chama os trabalhadores e movimentos sociais para que participem, já na madrugada da próxima terça-feira, dia 6 de fevereiro, a partir das 4h30, das manifestações que serão realizadas nos dois terminais do Aeroporto Internacional Salgado Filho contra a reforma da previdência.

 

“A mobilização tem o objetivo de pressionar os deputados federais que embarcarem para Brasília e que irão votar a reforma da previdência, cujo indicativo de ser votada é dia 19 de fevereiro”, salienta Nespolo.

 

 

 

 

 

Fonte: CUT-RS

 

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