Prefeitura de São Leopoldo propõe lockdown de uma semana após classificação em bandeira preta

A reunião que baterá o martelo sobre o assunto será realizada na tarde de segunda-feira (22), às 15h,
e as regras definidas pelo Comitê passarão a valer a partir de quarta-feira (24).

A prefeitura de São Leopoldo  não irá recorrer das regras da bandeira preta do Distanciamento Controlado. E pode ir além. O prefeito Ary Vanazzi anunciou neste sábado (20) que levará ao Comitê Municipal de Atenção ao Coronavírus uma proposta de lockdown de uma semana a ser discutida e detalhada pelo colegiado, que tem participação da sociedade civil.

A reunião será realizada na tarde de segunda-feira (22), às 15h, e as regras definidas pelo Comitê passarão a valer a partir de quarta-feira (24). A proposta foi apresentada pelo prefeito Vanazzi e pelo secretário da saúde, Marcel Frison, em live transmitida pela Rádio Prefeitura na manhã de sábado, após uma reunião do governo municipal sobre o assunto.

“Estamos dando um tempo para a cidade ir se preparando”, disse o prefeito. Segundo Vanazzi, o quadro se agravou na região nos últimos dias e o começo da vacinação deu a impressão de que as coisas estavam normais.
Sem alterações no decreto no final de semana, a orientação é que a Força-Tarefa de Fiscalização amplie as ações e previna a aglomeração. A prefeitura está especialmente preocupada em evitar aglomerações caso o Sport Club Internacional conquiste Campeonato Brasileiro no domingo (21).A falta de vacinas, em todo o Brasil, também foi um dos assuntos abordados na live. “Temos uma vacinação em ritmo lento, pela falta de planejamento para aquisição da vacina pelo Ministério da Saúde e o Governo Federal, que não estão cumprindo o calendário de vacinação”, destacou o prefeito, que tem participado de campanhas junto às associações de prefeitos para que os governos comprem e deem condição para a produção de vacina.
Segundo o secretário da Saúde, a pesquisa sobre a carga viral no esgoto da cidade mostrou a ampliação da circulação do vírus e indica uma possibilidade maior de pessoas assintomáticas. “Isso está se refletindo no sistema agora”, explicou Marcel Frison.
Fonte: Jornal do Comércio

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