Seminário reafirma luta pelo contrato coletivo nacional de trabalho dos metalúrgicos
Terminou nesta sexta-feira, 24, o Seminário de Negociações Complexas que teve como debate central as ações estratégicas e as dificuldades para a implantação do Contrato Coletivo Nacional de Trabalho (CCNT) dos metalúrgicos. O curso, que começou nesta quarta-feira, 22, foi promovido pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT) em parceria com a Escola do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A atividade foi destinada para a direção da Confederação.
De acordo com o secretário geral da CNM/CUT, João Cayres, somente com a implantação do CCNT os trabalhadores metalúrgicos brasileiros terão parâmetros de trabalho e salário. “As reivindicações da pauta são levadas para as campanhas salariais desde 2012. E desde então, praticamente todos os sindicatos avançaram nas cláusulas. Mas é preciso continuar a luta para assegurar a uniformidade de direitos dos trabalhadores e o seminário agrega ainda mais conteúdo aos dirigentes”, contou.
Para o vice-presidente da Confederação, Wilton Gonçalves Lima, o seminário confirmou o grande desafio de construir o CCNT para a categoria. “O curso nos mostrou, que mesmo sabendo das dificuldades em implantar o Contrato, ainda há muito para avançar. Tivemos a oportunidade de conhecer as realidades de diferentes regiões, já que a direção da CNM/CUT é integrada por representantes de todo país”, avaliou o sindicalista.
O técnico do Dieese Frederico Melo, que ministrou o curso junto com Paulo Valle e Reginaldo Muniz, acredita que a participação dos dirigentes no curso foi fundamental para discutir profundamente o CCNT. “Os diretores trouxeram suas experiências pessoais e realidades locais. O entendimento dessas diferenças foi importante para contribuir com a discussão e, até mesmo, para fomentar a luta para a construção do contrato coletivo nacional de trabalho”, disse.
Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT