Sindicato apoia a luta por moradia da ocupação Justo

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo participou da manifestação da sexta e manifesta sua solidariedade com as famílias e com a luta pelo direito a moradia

 

Na sexta-feira (23), famílias pertencentes a Cooperativa Ocupacional sem Fins Lucrativos Alto Paraíso, ou ocupação Justo, localizada no bairro Duque de Caxias em São Leopoldo, organizaram um protesto por meio de uma caminhada pacífica que partiu da ocupação, em direção ao Fórum, onde foi realizada uma vigília com a maioria dos participantes.

A manifestação ocorreu durante a realização de uma audiência referente ao processo movido pela família proprietária das terras. Os integrantes da ocupação Justo lutam pela negociação das terras, que são ocupadas há 21 anos e abrigam aproximadamente 7.800 pessoas. O processo tem sido bastante debatido nos últimos dois anos e recentemente houve a substituição do magistrado responsável pelo caso.

Segundo os organizadores, a manifestação que contou com 700 pessoas, incluindo lideres de outros movimentos, do vereador Dudu Moraes, a também vereadora Ana Affonso e da prefeitura através do secretário de Habitação Nelson Spolaor, que apresentou a proposta da construção de um condomínio no local, com o objetivo de envolver todos os agentes na construção de uma saída para o caso. A manifestação contou também com a presença do representante do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) Cristiano Schumacher e da professora do curso de Serviço Social da Unisinos Marilene Maia, que tem acompanhado e realizado trabalhos na ocupação e em, pelo menos, mais três áreas em São Leopoldo. A professora Marilene Maia afirmou que as condições de moradia dignas não são alcançadas nas comunidades, que vivem em situação precária.

 

 

O resultado da audiência se deu apenas em torno das 18 horas e trouxe esperança para as famílias do movimento,  A juíza do caso não deferiu reintegração de posse, acolhendo a manifestação da Defensoria Pública e a proposta da prefeitura ela optou por reorganizar o processo e marcar uma nova audiência. Segundo Cristiano Schumacher (líder do MNLM) a ação do movimento agora será de organizar e cadastrar as famílias, para a construção de uma solução que conte com a devida remuneração aos proprietários.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: STIMMMESL com informações do Jornal VS

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