CUT-RS apoia ato em defesa da educação, emprego e aposentadoria nesta quinta
A CUT-RS apoia e chama os trabalhadores e as trabalhadoras a participarem do ato em defesa da educação, do emprego e da aposentadoria, que será realizado nesta quinta-feira (3), às 18h, na Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre.
A manifestação integra as mobilizações que acontecem nesta quarta (2) e quinta, a partir das convocações da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Estadual dos Estudantes (UEE-RS).
Um dos protestos é contra os cortes de recursos na educação pelo governo Bolsonaro. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou ontem um desbloqueio de quase R$ 2 bilhões no orçamento da pasta, o que corresponde somente à metade da verba que foi cortada.
“Desde o início, apoiamos professores e estudantes na luta contra as políticas nocivas de educação do presidente Jair Bolsonaro (PSL), do governador Eduardo Leite (PSDB) e do prefeito Nelson Marchezan Jr. (PSDB). Eles atacam universidades, institutos federais e escolas públicas, desvalorizando os educadores e a qualidade do ensino”, afirma o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo. “Leite, por exemplo, conseguiu uma nova façanha com o atraso recorde no pagamento da folha de setembro, que só começará no dia 15 de outubro”, critica.
Para Nespolo, “não podemos permitir que a educação e a saúde sejam tratadas como mercadorias por esses governos de plantão. Queremos mais investimentos públicos e salários decentes para fortalecer a educação pública e garantir o futuro dos nossos jovens”.
O dirigente da CUT-RS defende também a geração de empregos com carteira assinada para combater o desemprego, a informalidade e a precarização do trabalho, e estimular a retomada do crescimento econômico. “Após quase dois anos de vigência, a reforma trabalhista não cumpriu a promessa de criar milhões de empregos. A mentira virou um tremendo fracasso e quem está pagando o pato é trabalhador e a trabalhadora”, denuncia.
A manifestação servirá ainda para pressionar os senadores para que não aprovem a reforma da Previdência, cujo processo de votação está em andamento. “O governo e a mídia comprada estão escondendo o conteúdo perverso da proposta do Bolsonaro, que só agrada ao mercado financeiro, mas retira direitos da classe trabalhadora, fixa idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) para se aposentar e reduz o cálculo das novas aposentadorias e pensões, dentre outras maldades”, aponta Nespolo. “Querem empobrecer o povo brasileiro para aumentar os lucros dos donos do capital”, conclui.
Fonte- Cut – RS