“As respostas do movimento sindical estão dentro da fábrica”, afirma o ex-presidente do STIMMMESL, Milton Viário 

Ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo e Região (STIMMMESL), de 1988 à 1994, Milton Viário tem 60 anos, é casado com a Andréa, pai de cinco filho e atualmente, é secretário de finanças da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do RS (FTM-RS). Na juventude, integrou a chapa oposição sindical cutista, ainda na época da ditadura militar. “Só conseguimos ganhar em 1985, mas no início dos anos 80, mesmo perdendo, fomos para dentro do Sindicato pois haviam grupos nas fábricas”.

Milton faz parte de um grupo de dirigentes de São Leopoldo que se destacaram no movimento sindical, tanto no RS como no Brasil. Durante o governo de Tarso Genro, atuou como assessor do governador e com essa visão abrangente afirma que os sindicatos, hoje, passam por uma grande crise de representatividade. “Precisamos entender e analisar o recado da categoria. Por que isso está acontecendo?”, indaga. Ele defende que é necessário ouvir mais os trabalhadores e que as “as respostas do movimento sindical estão dentro da fábrica”.

Confira a íntegra da entrevista:

 

Conte um pouco da sua história? Como entrou no movimento sindical?

Sou filho de pequenos agricultores sem-terra, meus avos viviam na colônia em Jaguari, região central do estado. Nos anos 60, meu pai e minha mãe se mudaram de lá para Itaqui, fronteira com Argentina, Itaqui é a cidade mais distante da capital. Em 1977, com 16 anos e buscando melhores condições de trabalho e para estudar, vi uma oportunidade de vir para Esteio, trabalhar na metalurgia. Comecei numa empresa de bombas submersas, nessa indústria tem início minha atividade de trabalho como serviços gerais, após fui meio oficial de torneiro mecânico e quatro anos depois, aprendi o ofício de torneiro mecânico de manutenção, que é a minha profissão. Naquele mesmo ano de 1977, havia eleição no Sindicato e tinha um companheiro dentro da fábrica que era muito integrado e envolvido com a questão sindical e eu fui sindicalizado em agosto de 1977. Evidente que eu não conhecia nada, tudo era muito estranho essa coisa de sindicato, mas no ano seguinte, em 1978 comecei a frequentar as reuniões de campanha salarial e através desse companheiro e de um outro, que entrou na fábrica, iniciou uma conversa sobre a atividade sindical e me engajei. Já no ano de 1980, esse grupo da nossa fábrica participou de uma chapa de oposição. Foi o primeiro grupo de oposição, ainda dentro da ditadura militar onde os sindicatos eram tutelados pelo regime, em São Leopoldo era o 19o Batalhão que fiscalizava as entidades. Então, conseguimos organizar uma oposição para tentar tirar aquela diretoria que era subserviente e de pouca atuação, porém perdemos a eleição. Só conseguimos ganhar em 1985. Mas no início dos anos 80, mesmo perdendo, fomos para dentro do Sindicato, pois haviam grupos em outras fábricas, no Rossi, Gedore, Rexnord, Gerdau, Taurus… Procuramos fazer a entidade se mobilizar e chamar os trabalhadores para as assembleias e nas campanhas salariais, mobilizar os trabalhadores e pressionar a patronal para arrancar o melhor reajuste e tudo isso, dentro do período de regime militar. Então, nós construímos uma primeira experiência, mesmo tendo uma diretoria não favorável aos trabalhadores, tínhamos uma comissão de mobilização, que foi a forma da base dos trabalhadores participar da vida do Sindicato naquilo que interessava aos trabalhadores, independente da diretoria, mas reunindo com a diretoria e assim, acabamos conseguimos o apoio de um ou dois diretores e isso facilitou o nosso trabalho.

 

 

É característico do STIMMMESL lançar dirigentes que se destacam no RS e nacionalmente. Como você avalia isso? 

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo e Região foi um dos primeiros sindicatos de metalúrgicos a ser criado no Rio Grande do Sul e junto com os sindicatos de Porto Alegre, Passo Fundo, Pelotas e Caxias do Sul ajudou a fundar a Federação dos Metalúrgicos, a praticamente 70 anos atrás. Então, o nosso Sindicato não começou agora e é um Sindicato com tradição de luta. Por exemplo, em 1961, quem for ver a história verá que é um período de muita ebulição no Brasil, onde o presidente renunciou e o vice-presidente, Jango, acabou assumindo por uma grande mobilização popular que o Brizola fez, que foi o Movimento da Legalidade. Naquele ano, a nossa categoria de São Leopoldo, que abrangia em torno de oito, nove municípios, fez uma grande greve geral, junto com diversas paralisações que aconteceram no Brasil. Também houveram muitas diretorias comprometidas com a base e com os trabalhadores e acho que nós, quando passa o período da ditadura militar, que foi muito ruim, por ser um período de estagnação do movimento sindical, mas quando abrimos o processo democrático da base, da categoria surgem muitas organizações nas fábricas. O nosso Sindicato é marcado por uma atuação, um ativismo sindical muito grande, tem uma categoria muito combativa, éramos em torno de 25 mil trabalhadores em fábricas importantes, com uma grande atividade sindical, muito maior que a própria diretoria do Sindicato. E não só naquela época de 1961, mas também no período da ditadura, mesmo com diretorias lentas e comprometidas com a ditadura, com dificuldade de mobilizar, a base mobilizava. E quando ganhamos o Sindicato, nós também não atuávamos sozinhos na diretoria, tivemos dentro das fábricas um ativismo muito grande, representativo. Acho que nos soubemos usar esse ativismo, essa energia, essa participação dos trabalhadores e formar uma geração de sindicalistas muito interessante, com consciência de classe, formação política e intelectual, com cultura e visão de país. Isso deu uma característica para o nosso Sindicato muito importante, de ter uma visão mais abrangente, olhar mais para o Brasil, para a categoria e não apenas para o umbigo. E essa energia ainda tem dentro do nosso Sindicato.

Há anos você integra a Federação. Fale um pouco sobre ela e sua importância para a organização do sindicalismo metalúrgico no estado? 

Criamos a CUT para romper com a estrutura sindical que era forjada dentro da ditadura militar, onde os trabalhadores só podiam se reunir dentro de sua categoria, se metalúrgico se reunisse com comerciário, com bancário, podia ser chamado, sentenciado e até preso, pois isso era proibido. Então, neste movimento dos anos 70, 80 criamos a CUT com uma estrutura diferente e a partir disso começamos a pensar também na estrutura sindical que existia, que deveríamos ocupar ela, assim como entramos para dentro dos sindicatos em São Leopoldo, Canoas, Caxias. Também começamos a pensar na Federação, que era uma entidade antiga, e tinha os sindicatos de trabalhadores metalúrgicos esparramados no RS. Então também passamos a ingressar para dentro da FTM e buscar atuar com o mesmo propósito que tínhamos nos sindicatos, de representar os trabalhadores, de ser classista, de ser uma entidade que atendesse as necessidades dos trabalhadores, que lutassem por eles e junto deles. No início dos anos 90, entramos para dentro da Federação compondo com as diretorias tradicionais dos sindicatos e antes do final dos anos 90, já tínhamos a FTM totalmente vinculada à CUT, com a maioria dos Sindicatos filiados e organizados na Central. Isso deu uma abrangência de atuação muito maior para a nossa categoria, por exemplo, fazer campanha salarial unificada mesmo com as mesas de negociações diferentes, temos 13 sindicatos patronais na metalurgia, onde nossos sindicatos negociam em momentos diferentes, mas começamos unificar a nossa atuação.

Como seria possível definir o atual cenário do movimento sindical metalúrgico no estado, considerando as peculiaridades de cada região? 

O cenário que estamos agora conforme identificamos através da FTM num trabalho feito de 2015 para 2016, é de perda de representatividade, os nossos sindicatos não representam mais uma parcela grande da base. Estamos com uma parcela da nossa categoria que anda por fora da vida sindical, que toca sua vida por conta, que não acredita no próprio movimento sindical, que desconfia dos interesses e das intenções das nossas diretorias e de forma muito humilde, precisamos entender e analisar o recado da categoria. Por que isso está acontecendo? Então, fomos olhar para isso. Primeiro, há uma mudança no chão de fábrica, no padrão tecnológico e os trabalhadores estão se organizando para trabalhar de forma diferente dos anos 80, 90 e essa forma vem gerando um novo sujeito trabalhador. Por exemplo, um trabalhador que participa intensamente do processo produtivo pelos próprios mecanismos que a empresa cria lá dentro e o nosso sindicalismo não acompanhou essa mudança. Continuamos fracos do ponto de vista de relação com os trabalhadores. Produzimos um sindicalismo a partir da diretoria, ideias, propostas, iniciativas que vão da diretoria para a categoria, então estamos com uma grande crise de representatividade. Estamos refletindo e isso é bom, precisamos procurar mudar essa prática, mas o que fundamental é ouvir mais os trabalhadores e como fazer um sindicalismo mais próximo daquilo que é a vontade da maioria desses trabalhadores. Porque muitas vezes, a gente faz um Sindicato mais voltado aos nossos ideais, temos uma política, temos uma concepção, uma filosofia e até uma vida partidária, queremos que o Sindicato acompanhe e que todos os trabalhadores acompanhem essa nossa visão e a gente não compartilha a visão que os trabalhadores tem. Então, tem uma nova realidade dentro da fábrica que a gente não consegue refletir ela dentro do sindicato, está desconectado. Acho que isso é um cenário que precisamos mudar.

 

 

Qual a importância do movimento sindical na luta de classes? 

É fundamental. Como é na vida das pessoas de maneira geral, de toda a sociedade, a política é essencial. O que os políticos fazem da política é outra coisa e tem muita coisa errada acontecendo na política. Agora, a vida das pessoas é dirigida pela política, o preço da gasolina, o salário, o valor da comida, se a gente tem ou não a possibilidade de ter uma moradia própria, toda nossa vida material depende da política e de quem decide a política. A mesma coisa é a nossa vida como trabalhador, uma boa parte dela está lá na Constituição Federal, que são as formas de organizar a nossa relação de trabalho com as empresas, uma forma de relação coletiva que quem representa os trabalhadores são os sindicatos. Vou resumir a vida de um trabalhador dentro da empresa: qual é o tipo de contrato de trabalho, qual é o tipo de jornada e qual é a remuneração. Essas três coisas, o trabalhador não consegue negociar sozinho, não pode, porque se ele ficar sozinho, discutindo essas coisas com a empresa, ele é fragilizado e nessa fragilidade onde a empresa é extremamente grande perto dele, ele aceitaria qualquer tipo de acordo, por isso que a nossa Constituição Federal prevê que os interesses coletivos tem que ser representados por uma instituição. E aí está a importância dos sindicatos. E como falei, muitas vezes não estamos dando valor a isso e conduzimos o sindicalismo de maneira errada, porque não estamos nos atentando a essas coisas da vida do trabalhador que tem relação com seu contrato, sua jornada e sua remuneração. Essas coisas se modificaram muito e estamos por fora desses processos.

Qual a tua avaliação dos ataques que a classe trabalhadora tem sofrido desde o golpe de 2016. Como as reformas trabalhistas e da previdência? 

Hoje eu acho que todo trabalhador se deu conta que houve uma crise mundial em 2008, 2009 que quebrou, por exemplo, a GM nos Estados Unidos e mais cinco bancos no mundo. Aqui no Brasil, o presidente Lula falava que a crise era uma marolinha e de fato, foi. A crise no Brasil não durou um ano, só que essa crise retornou em 2014. Então, quando a crise se instala definitivamente no país em 2014, 2015 a pergunta era como solucionar a crise? Evidente que os ricos, a elite, a burguesia brasileira queria resolver não tendo prejuízos e aí a pergunta que se estabeleceu foi quem paga a conta da crise? Como tinha um governo popular e democrático no Brasil, que era o governo Dilma, a forma dela enfrentar a crise não era depositando nos ombros dos trabalhadores e do povo brasileiro essa conta, ela resistiu a isso e sofreu o golpe. Dizíamos que o golpe não era só na Presidente da República, era um golpe para resolver a crise que estava no Brasil e colocar a conta nas costas de alguém. Então desde lá, assistimos três coisas. Primeiro, as contas públicas foram contingenciadas, o governo federal parou de investir no Brasil, está aí a crise que enfrentamos hoje. Segundo, fizeram uma adaptação na legislação trabalhista, uma reforma que precarizou e tornou os trabalhadores mais pobres no Brasil e terceiro, a reforma da previdência. Uma parte dos trabalhadores ainda não se deu conta, mas cada um vai ter que trabalhar 10, 12 e até 15 anos a mais para poder se aposentar. É um crime o que foi feito. Só que se você olha, tem um grupo de empresários, depois do golpe, que cresceu e ficou mais rico, a desigualdade aumentou. Tem gente com dificuldade sim, tem empresas que quebraram sim, mas tem um grupo pequeno de empresários que está ganhando muito dinheiro e a grande maioria da população brasileira está sofrendo com essa crise.

O movimento sindical, como um todo, está muito desacreditado. Como reverter isso? 

De forma bem simples, acho que a gente tem que descer do pedestal que nós, dirigentes sindicais, estamos. A gente está distante do local de trabalho, quando vamos para porta da fábrica e usamos o carro de som, o próprio carro de som já nos coloca distante dos trabalhadores. Acho que a gente precisa ouvir mais a categoria, ter humildade, reconhecer que a gente vive uma crise de representação, que a gente precisa mudar e precisamos encontrar o que fazer junto com os trabalhadores, temos que nos inserir mais, estar dentro do local de trabalho, ouvir e criar mecanismos de consultas. Por exemplo, na campanha salarial, ao invés de dizermos qual é a pauta de reivindicação, porque não abrir um período de escuta para que os trabalhadores possam falar quais as reivindicações que deveríamos colocar na pauta? E deveríamos criar nos nossos meios de comunicação um sistema de escuta dos trabalhadores, ouvir aquilo que eles necessitam e desejam. E uma outra coisa que acho que precisamos e estamos nos esforçando e trazer a juventude para perto dos sindicatos, precisamos renovar as nossas diretorias. Esse mundo das tecnologias mudou muito e hoje temos formas de trabalho mais flexíveis dentro da fábrica, a relação trabalhador e direção da empresa, nós temos que procurar intervir e a presença na juventude no local de trabalho é cada vez maior, então temos que trazer os jovens para dentro do sindicato e colocá-los nos postos de direção. Temos que procurar renovar com pessoas experientes, mas renovar no mínimo um terço, a metade das diretorias, com jovens. Porque são eles que estão mais conectados com a vida e a realidade dentro da fábrica. E são eles que podem nos ajudar a fazer um sindicato mais sintonizado com os trabalhadores.

 

 

Na tua opinião, qual o principal desafio do movimento sindical no próximo período? 

Acho que no próximo período, um ano, dois anos, temos que pensar o futuro do Brasil e da classe trabalhadora brasileira. Estamos diante de grandes desafios e algumas encruzilhadas. Uma delas tem a ver com essa onda de autoritarismo, onda fascista, que ameaça os direitos dos indivíduos e neste sentido, temos que olhar então o futuro da democracia. Segundo, o futuro econômico do Brasil, para poder atender as necessidades básicas de toda a sua população, passa por olhar o futuro da indústria. A indústria está caindo aos pedaços no Brasil, de forma genérica, temos uma estrutura produtiva no Brasil que cada vez mais vai perdendo espaço, vamos comprando de fora as coisas prontas e vamos nos tornando um país agro exportador, se especializando nas atividades agrícolas, pecuária, extração mineral, de petróleo, mas perdendo toda a capacidade de industrialização. Isso é um processo de médio e longo prazo e isso é uma prioridade dos nossos sindicatos e da atuação sindical. Então é pensar o futuro do Brasil e do povo brasileiro e dentro dele, o nosso futuro econômico, onde a indústria está no centro com a questão da tecnologia, inovação e modernização do parque tecnológico e, dentro dele discutir o emprego de qualidade. Precisamos pensar que um emprego de qualidade com bom salário só tem em indústrias de qualidade, com tecnologia e capacidade de produção e riqueza. Indústria de quinta categoria gera emprego de quinta categoria e salário de quinta categoria. Então acho que para o futuro, uma grande aliança precisa ser construída entre o futuro da indústria e o futuro do mundo do trabalho. Isso está junto e é pensar o Brasil.

E da indústria? Como gerar empregos? 

Precisamos combinar um tripé fundamental na revitalização da indústria. Achar um ponto de encontro entre os capitalistas, empresários que pensem o futuro da indústria, que não fiquem tirando o lucro de dentro da indústria para comprar fazenda no Mato Grosso, mas que pensem investir no negócio. Segundo trabalhadores e movimento sindical que se preocupem com o futuro e olhem para dentro da indústria, como a gente pode participar de forma mais ativa? E terceiro, precisamos de governantes comprometidos com o futuro da indústria, não só no RS, mas no Brasil, num projeto de longo e médio prazo. Os governantes que estão aí não tem pensando, não tem investido, ao contrário, tem virado as costas e a indústria vai ladeira a baixo. Acho que esse tripé tem que se encontrar para construir um projeto de futuro que vai em duas pernas, apostar em revitalizar o que a gente tem. Temos uma matriz industrial no RS extremamente forte, proporcionalmente muito mais forte que no Brasil. A indústria do RS produz 27% da riqueza do Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho, no Brasil é 11%, então vamos revitalizar o que temos. E pensar um projeto econômico local, que pode ser construído dentro dos municípios ou no RS, para que a gente pense depois da revitalização, a inovação e agregação de tecnologia, onde possamos fazer com que esse movimento de modernização e de crescimento a partir de dentro do estado, da cidade, desenvolva a pequena e média indústria, agregando valor junto com as grandes empresas.

 

O que os sindicatos podem fazer para conquistar mais sócios e melhorar sua representatividade? 

Os sindicatos podem, de forma mais humilde e simples, admitir que não temos resposta para tudo. Boa parte das respostas do movimento sindical estão dentro da fábrica, com quem trabalha dentro da empresa, então temos que nos conectar com esses trabalhadores. Os sindicatos precisam criar mecanismos para que os trabalhadores que não são da diretoria participem, atuem, deem opinião e sugestão, ou seja, tem que haver mais diálogo. Diálogo pressupõe, falar e escutar. Acho que precisamos disso e se fizermos assim, vamos conseguir atrair os trabalhadores para dentro do sindicato, se associando ou contribuindo financeiramente para manutenção desta entidade. Acho que essas estruturas precisam ser desenvolvidas do ponto de vista social, temos que olhar quantas coisas podemos fazer na parte da área médica, odontológica, de lazer dos trabalhadores. Temos que discutir com a base para saber a real necessidade. Não é a diretoria a dona da verdade e que tem resposta para tudo, as respostas estão dentro da fábrica com os trabalhadores, temos que ouvi-los mais.

Gostaria de acrescentar alguma coisa? 

A minha origem toda está no Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo e Região e tenho essa base até hoje. Eu só quero agradecer a todos os trabalhadores, os antigos e os novos. Eu sou o que sou hoje, como ser humano e como representante da classe trabalhadores graças aos homens e mulheres metalúrgicos e metalúrgicas do STIMMMESL. Sou só gratidão a essa categoria e a esse Sindicato que me ajudou a me tornar um ser humano um pouco melhor e um trabalhador comprometido. Eu vou até o fim da minha vida, trabalhar e lutar para representar essa categoria.

 

 

Fonte: STIMMMESL

Imagens: Israel Bento Gonçalves

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