Novo modelo de distanciamento: Estado vai elaborar protocolos mínimos e gestão será dos municípios

Segundo Leite, caberá ao Estado, a princípio, apenas
a elaboração de protocolos mínimos.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), apresentou, em vídeo divulgado nesta quarta-feira (5), as diretrizes do novo modelo para o enfrentamento da covid-19, que será lançado nos próximos dias. Leite explicou que o sistema terá um foco maior na gestão de protocolos por parte de municípios e que caberá ao Estado acompanhar e emitir alertas, interferindo na implementação de restrições apenas em “último caso”.

Leite iniciou o vídeo afirmando que o atual modelo do Distanciamento Controlado foi construído a partir do diálogo com prefeituras, com entidades e com deputados e que, agora, está fazendo uma nova rodada de interações para a elaboração do novo modelo, que terá o propósito de proteger a vida e “preservar ao máximo” a atividade econômica.

Segundo explicou, caberá ao Estado, a princípio, apenas a elaboração de protocolos mínimos. “O Estado se propõe, no que imaginamos que seja esse novo modelo, a ser aquele que coordena, acompanha os indicadores, emite os alertas para cada região e estabelece os protocolos mínimos, que serão, como diz o próprio nome, mínimos. Eles serão desde o uso da máscara em alguns espaços a outros protocolos que já são pacíficos como importantes para o distanciamento”, afirmou.

O governador explicou que ainda existirá outro grupo de protocolos padronizados, mas que eles poderão ser alterados pelos municípios em acordos regionais. Ele espera, com isso, reforçar a gestão compartilhada do sistema com os municípios e que o Estado só interfira quando avaliar que as regiões não estão respondendo de forma correta a alertas que venham a ser emitidos pelo Gabinete de Crise.

“A região ajusta os seus protocolos e nós vamos ficar acompanhando, como governo do Estado. E, de acordo com os indicadores, se começa a acompanhar aumento de casos, aumento de internações, o Estado emite os alertas e a região tem que responder quais as providências que está adotando. Se as providências forem consideradas suficientes pelo Gabinete de Crise, ok, segue a região gerenciado. Se não forem, aí partimos para uma reunião com a região, buscamos fazer uma intermediação e, em último caso, uma intervenção na região em função de alguma necessidade excepcional de estrição maior”, disse.

Fonte: Sul21

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