Postura autoritária da Metalterra marca assembleia do Sindicato com os trabalhadores
Na manhã desta segunda-feira (17), diretores do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de São Leopoldo e Região (STIMMMESL) realizaram uma assembleia na Metalterra, localizada em Sapucaia do Sul. As inúmeras denúncias de assédio moral que o Sindicato está recebendo foram o motivo da mobilização. Além dessa situação, o Sindicato repudia a postura da empresa de ter chamado a Brigada Militar para intervir na assembleia.
“Recebemos várias denúncias por telefone e no site referente ao assédio moral cometido pela alta gestão da empresa e hoje viemos conversar com as trabalhadoras e os trabalhadores. Reafirmamos que não vamos tolerar assédio moral, xingamentos e falta de respeito, de quem quer que seja, para cima dos trabalhadores”, declarou o presidente do STIMMMESL, Valmir Lodi.
Ele contou que a entidade já havia conversado com a empresa sobre essas denúncias e nada foi feito. “Esperamos que a empresa mude a postura e o tratamento dado aos seus trabalhadores, caso contrário vamos denunciar nos órgãos competentes, como o Ministério Público do Trabalho (MPT).”
Repressão – a postura autoritária da alta gestão da Metalterra ficou evidente durante a assembleia, pois a empresa chamou a Brigada Militar para intervir e coagir sindicalistas e trabalhadores. “Eles deveriam se preocupar com os trabalhadores e não chamar a Brigada. O que é um absurdo, já que isso não é caso de polícia e sim, uma situação trabalhista”, ressaltou Valmir.
Por fim, o dirigente enfatiza que o Sindicato tem direito e autonomia de realizar suas atividades sindicais, como assembleias e mobilizações, nas empresas que integram a base da entidade. “E a obrigação da polícia é proteger a população e não, empresários”, concluiu.
Fonte: STIMMMESL
Fotos: Divulgação STIMMMESL