Em Brasília, CNM/CUT firma compromisso por criação de frente parlamentar do aço
Em encontro com deputados federais em Brasília, nos dias 13 e 14 de dezembro, dirigentes metalúrgicos firmaram o compromisso para o lançamento de uma frente parlamentar em defesa da cadeia produtiva do aço, a partir do primeiro trimestre do ano que vem. A proposição se deu nos gabinetes dos deputados federais Reginaldo Lopes (PT-MG) e Jack Rocha (PT-ES).
Segundo o presidente da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira, os pontos mais importantes da conversa com os deputados foram a defesa da produção nacional do aço, as contrapartidas sociais para os trabalhadores e as perspectivas trazidas pelo novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.
“Assim como no naval, quando criou-se a frente parlamentar em defesa do setor, os trabalhadores também são protagonistas na criação da frente em defesa da cadeia do aço, este importante insumo da indústria nacional, mas que tem um trabalho penoso e uma cadeia produtiva diversificada”, destacou o dirigente.
Redução de jornada e desoneração
Loricardo ressalta ainda que na conversa com Reginaldo Lopes foi tratada a proposta de emenda à Constituição (PEC) que fala da redução da jornada de trabalho para 36 horas, que deve ser debatida futuramente no Congresso Nacional.
“É uma PEC que prevê a redução para 36 horas em dez anos, vinculada à questão tributária, ao crescimento econômico, à tecnologia. Ela dialoga, por exemplo, com o atual debate da desoneração da folha salarial. Nós, como trabalhadores, queremos que exista a contrapartida social dentro dessas propostas. Vamos levar esse debate para dentro da CNM/CUT e também ao Macrossetor Indústria da CUT”, revela o dirigente.
Também estiveram na comitiva em Brasília: Carlos Eduardo Souza, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo (RS); Aroaldo Oliveira da Silva, presidente da IndustriALL Brasil e Paulo José, dirigente do Sindicato dos Químicos do ABC (SP).
Fonte: CNM/CUT
Foto: DIVULGAÇÃO / INSTAGRAM REGINALDO LOPES